Muitos acham que para empreender é preciso obrigatoriamente abandonar todas as outras atividades e se dedicar exclusivamente a um projeto. Pode ser que, a partir de um determinado momento, isso se torne uma realidade, mas enquanto esse ponto de virada não chega, o jeito é trabalhar no contraturno do emprego, à noite e aos finais de semana. Foi assim que Rodrigo Juko, CEO da BeatsCode, começou a desenvolver a empresa, que oferece uma plataforma de gestão voltada a clubes de futebol. A sede é em Chapecó (SC), e a proximidade com o principal time da cidade, a Chapecoense, foi a motivação para que ele e o sócio, Gustavo Henrique Knob, aproveitassem o conhecimento no desenvolvimento de softwares para ajudar as instituições a obterem os melhores resultados dentro e fora de campo. 

Um dos diferenciais da BeatsCode em relação aos concorrentes é o “berço” do negócio: dentro de uma instituição desportiva. Isso permitiu que a produção da solução não fosse apenas baseada nas demandas solicitadas pelos clientes, mas ocorresse de modo proativo.

“A gente aprendeu no dia a dia como os processos funcionavam e conseguimos, dessa forma, pegar a visão que o usuário tinha sobre o que deveria ser feito para garantir que o time tivesse um bom rendimento em campo”, diz Rodrigo.

Uma conquista recente é a escolha da empresa pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para desenvolver o aplicativo para as seleções de base e profissional do Brasil. "Ter a seleção do país confiando no nosso trabalho é como o menino que sonha em ser jogador de futebol e vai defender a camisa brasileira pelos estádios do mundo”, comemora Rodrigo.

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