Observatório
- Indústria
- 04 de jan. 13
Novas medidas de estímulo e linhas de crédito
O ano de 2013 promete ser positivo para o setor de móveis de madeira. Em dezembro foram anunciadas boas novas pelo Ministério da Fazenda, como a continuidade, até junho, da isenção da alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI)
Em 2012 a redução do imposto beneficiou de modo direto a indústria moveleira, mas ficou aquém do esperado, visto que a atenção do consumidor se voltou para eletroeletrônicos e automóveis.
Outra mudança aconteceu no Programa de Sustentação de Investimento (PSI), operado pelo BNDES e voltado para o financiamento de bens de capital, como máquinas e equipamentos, ônibus e caminhões, além de inovação tecnológica. Em 2013, o volume de recursos será de R$ 100 bilhões, sendo R$ 85 bilhões viabilizados pelo BNDES e os outros R$ 15 bilhões pelo sistema bancário (NOVAS, 2012).
Em nota divulgada à imprensa, a ABIMAQ viu com satisfação as medidas adotadas pelo governo. Além das duas medidas citadas acima, a indústria moveleira dispõe de uma série de linhas de crédito para o financiamento de equipamentos. São elas: BNDES Finame, PSI, instituições credenciadas, Proger, Bens de Consumo Duráveis e BRDE Móveis.
As empresas que fazem parte de Arranjos Produtivos Locais (APL), como no caso do APL de Móveis do Planalto Norte Catarinense, que envolve empresas da região de São Bento do Sul, Campo Alegre e Rio Negrinho possuem modalidades de crédito específicas para o setor, com taxas diferenciadas tanto para a compra de equipamentos, como para capital de giro.
Esse é um bom momento para o setor se posicionar em favor das medidas e fazer com que o público saiba que os móveis estão mais baratos e que devem ser adquiridos com preços reduzidos até junho.