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Gestão
06 dez. 2017

Gestão de pequenas empresas: como evitar crises

O livro “Gerenciando a Crise”, de Richard Luecke, define crise como “uma mudança - seja repentina ou gradual - que resulta em um problema urgente que deve ser abordado imediatamente.” Mais do que questões financeiras, uma crise empresarial pode surgir a partir de problemas com funcionários, acidentes, boatos, falhas em produtos ou campanhas mal planejadas. Em todos os exemplos, a imagem da empresa pode ficar manchada por muito tempo. Por isso, na gestão de pequenas empresas, é importante identificar possibilidades de falhas e riscos. Em 2017, após a Operação Carne Fraca, as empresas brasileiras investigadas por corrupção, adulteração de carne e das datas de vencimento, passaram por uma grande crise institucional. Mais do que a suspensão da exportação das mercadorias para vários países, a reputação das marcas envolvidas e do segmento foi afetada pelas informações que circularam na mídia nacional e internacional. Em pequenas empresas as crises são mais fáceis de contornar e minimizar os efeitos. Contudo, sem o gerenciamento adequado, algumas circunstâncias podem ser fatais para os negócios. O estudo Causa Mortis de 2014, do Sebrae Nacional, indica que 19% dos negócios nacionais fecham antes de completar 3 anos por falta de lucro e faturamento. Uma consequência de diferentes fatores, como a falta de preparação de novos empreendedores, que resultam em crises financeiras. Uma das formas de evitar crises é aperfeiçoar os conhecimentos sobre as diferentes áreas que impactam um negócio, desde questões burocráticas até temas mais técnicos.Em nosso Portal de Atendimento, oferecemos gratuitamente cursos online gratuitos, além de materiais para leitura sobre finanças, marketing para micro e pequenas empresas e sustentabilidade. Aqui no Blog, também publicamos artigos sobre questões a serem observadas na prevenção de crises.

Identificando pontos de risco que podem gerar crises

No texto Quais as maiores ameaças para as empresas brasileiras? apresentamos os principais resultados do estudo internacional da Allianz Global Corporate & Speciality, que indicou itens de atenção na gestão de pequenas empresas, como:
  • desenvolvimento de programas de controle econômico;
  • aumento da deflação e inflação;
  • ocorrência de crimes virtuais;
  • falhas nos sistemas de TI;
  • violação de dados;
  • surgimento de novas tendências de mercado.  
Os gestores de cada empreendimento devem avaliar quais são os pontos fracos do negócio e situações que apresentam riscos de desencadear futuras crises. Essa é melhor forma de evitar a perda de clientes, recursos, funcionários e prevenir até mesmo a falência do negócio. Para isso é importante detectar quais são os pilares essenciais para a execução dos serviços ou produção das mercadorias - como o seu negócio lidaria com a falta de produtos ou elementos básicos como água e energia?  

Quais os pilares na gestão de pequenas empresas?

Imagine uma pequena lavanderia, como a Lava Pra Mim (do artigo Pitch, o desafio constante de vender um negócio), fique sem água por algum acidente ou problema ambiental na cidade. Se o negócio só oferece a lavagem tradicional de roupas com o uso de água, provavelmente irá perder muitos clientes. Porém, com a opção de lavagem a seco, haveria uma alternativa para manter o atendimento aos consumidores. Outro exemplo, são as lojas virtuais: a queda do servidor ou a invasão nos dados dos clientes são capazes de gerar longas crises. Pense em uma organização que tem os dados confidenciais dos clientes espalhados na rede? Ou que tem uma página que cai constantemente em dias de ofertas como a Black Friday? Para prevenir o ataque de hackers, os gestores devem investir na criptografia das informações, fazer testes de segurança e ainda adquirir um servidor reserva. A análise sobre quais são os pilares da organização pode revelar falhas e limitações do negócio, tais como:
  • defeitos de segurança;
  • falta de inovações e sistemas de tecnologia;
  • pouco controle de questões financeiras e contábeis;
Entre os fatores que devem entrar no radar, estão:
  • concorrência;
  • questões trabalhistas;
  • poucos fornecedores;
  • organização da equipe;
  • queixas e reclamações recorrentes.
Na prática, se um colaborador pode indicar alguma brecha do negócio, como a falta de comunicação e relacionamento com o público, outra empresa também pode pensar nisso e usar como diferencial para atrair mais clientes.

Brainstorm

Um dos métodos mais utilizados para descobrir situações de risco para os negócio é o Brainstorm, ou também chamado de tempestade de ideias. Para aplicá-lo, reúna todos os colaboradores da equipe e pensem o que poderia causar problemas, tais como: falhas internas, acidentes, problemas técnicos e questões do mercado (concorrência, tendências e novas tecnologias). Os pontos indicados podem ser anotados em quadros ou cartazes. O segredo do brainstorm é colocar em evidência as ideias e não limitar a imaginação da equipe: as situações identificadas podem ser fontes de inovação e crescimento para o negócio. Richard Luecke, especialista em gestão, sugere o desenvolvimento de um plano de contingência, preparando a organização e a gestão de pequenas empresas para possíveis situações de crise.   Acompanhe o nosso Blog e aprenda mais sobre gestão e organização de empresa.
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